No Japão, o governo investiu bilhões para prevenir a cheia dos rios nos arredores da capital, Tóquio.
Não precisava de muita chuva para região de Saitama, nas cercanias de Tóquio, virar um lago. É atravessada por 11 rios, que transbordavam várias vezes por ano. Uma construção, que parece um abrigo antiaéreo, dá acesso à gigantesca solução encontrada pelos japoneses. A construção foi apelidada de "o templo subterrâneo", porque se parece com uma enorme catedral.
São cinco tanques ligados por tubos de mais de seis quilômetros de comprimento. Os tanques recebem a água dos rios cheios, que é lentamente despejada no Rio Edo, que tem menos riscos de transbordar.
A capacidade é de 670 mil toneladas, tanta água que, só depois de dez horas de chuva muito forte, o sistema começa a fazer o bombeamento para o Rio Edo. Cada reservatório tem 77 metros de profundidade. Ali caberiam o Cristo Redentor, a Estátua da Liberdade e até um ônibus espacial.
A tal catedral subterrânea é a última parte a encher e serve para controlar o fluxo entre os tanques e o rio. São 177 metros de comprimento, 18 metros de altura, o tamanho de um prédio de seis andares.
A obra custou o equivalente a mais de R$ 3,6 bilhões. Mas, só no ano passado, livrou a região de quatro enchentes. O reservatório também virou uma atração turística.
Nenhum comentário:
Postar um comentário