O dragão-de-komodo vive em várias ilhas da Indonésia, mas tem população pequena, fragmentada e sofre perda de habitat. É o único lagarto capaz de comer presas maiores do que ele próprio. (Sua saliva tem uma flora bacteriana altamente tóxica, capaz de matar presas por septicemia.)
Como alguns outros membros da família dos lagartos gigantes, o dragão de Komodo existe há centenas de séculos. Já vivia na terra muito antes do aparecimento do homem. Encontrado na ilha de Komodo, na Indonésia, e em algumas ilhas circunvizinhas, ele é o maior de todos os lagartos atuais. Guloso e carnívoro, come veados, macacos, cabras e porcos selvagens. Também gosta muito de carniça e é capaz de dar conta de uma carcaça inteira de búfalo. Mas o dragão-de-komodo também come animais vivos. Derruba a vítima com sua forte cauda e corta-a em pedaços com os dentes. Costuma comer primeiro a língua e as entranhas, suas partes preferidas.
Eles podem chegar a 3,5 metros de comprimento, e pesar até 125 kg. Não importa o tamanho da presa, ele encara sem problema, inclusive se alimentando de seres humanos. Todo esse tamanho se deve a um processo chamado gigantismo insular. Isso ocorre quando um animal não tem concorrência em relação à alimentação em seu habitat.
CURIOSIDADE:
A reprodução se dá no fim da estação das chuvas. A fêmea coloca cerca de 25 ovos em buracos na areia. Depois de 7 semanas nascem os filhotes, medindo cerca de 25 cm. Esses filhotes são atacados e devorados por dragões adultos, e para fugir desse trágico fim eles desenvolveram um curiosa técnica, se lambuzam de fezes, pois assim não abrem o apetite dos adultos.
Hoje em dia foi criado o Parque Nacional de Komodo, onde esses animais são mantidos longe das pessoas, mas mesmo assim alguns ainda invadem as aldeias fazendo vítimas.
Mesmo com todo o risco, os dragões de komodo são uma grande atração turísticas.
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