O governo espanhol anunciou que ao menos nove pessoas morreram no terremoto de magnitude 5,3 que atingiu o sudeste do país hoje. Várias construções desabaram e o governo investiga se há mortos e feridos sob os escombros. Mais cedo, Francisco Jodar, o prefeito da cidade de Lorca, a mais atingida, confirmara sete mortos no desastre.
A TV espanhola exibiu imagens de construções antigas, incluindo uma torre, que desabaram em Lorca, uma pequena cidade localizada 50 km a sudoeste de Múrcia.
O sismo, registrado às 18h47 (13h47 de Brasília) na região de Lorca, foi precedido de um primeiro tremor às 17h05 (12h05 de Brasília), de magnitude 4,4. Segundo o "El Pais'', o epicentro foi próximo da localidade de Tercia, a cerca de 5 a 10 quilômetros da área urbana e próximo da rodovia de Múrcia. Várias localidades da área sentiram o tremor -entre elas Mazarrón, Cartagena e Águilas- e também as províncias de Almería e Albacete.
Algumas estradas e ruas sofreram danos, e por isso autoridades locais recomendaram precaução para que não haja mais vítimas. A Unidade Militar de Emergências foi mobilizada e o hospital Rafael Méndez de Lorca foi parcialmente esvaziado.
Várias pessoas correram para as suas devido por meio de novos tremores. "Sentimos um movimento fortíssimo, muito barulho, e ficamos com medo", disse o morador Juani Avellaneda ao "El Pais".
A cidade de Lorca é uma localidade turística, cuja história data do século 1 a.C. Segundo relatos iniciais, ao menos um edifício histórico teria sido destruído no terremoto, o santuário "Nuestra Señora la Real de las Huertas" -da virgem protetora da cidade. A construção foi feita por monges franciscanos no século 16.
O patrimônio cultural da cidade inclui desde construções da época do Império Romano a edifícios da Idade Média, tanto cristãos como mouros. Na época, a cidade foi palco de batalhas, pois era a fronteira entre o reino de Castela e califado de Granada.
Segundo testemunhas, outros templos e locais históricos teriam sido seriamente danificados. Entre eles estaria a igreja de Santiago, cuja torre desabou.
Cerca de 20 mil edifícios, muitos deles medievais, foram danificados na cidade histórica de 90 mil habitantes na região de Múrcia, sul da Espanha.
O presidente da Comunidade Autônoma de Múrcia, Ramón Luis Valcárcel, disse que 80% das casas de Lorca foram danificadas pelo terremoto. Os abalos derrubaram parcial ou totalmente vários edifícios, enquanto muitos outros apresentam grandes danos à vista, como fendas nas fachadas e desabamento de telhados, janelas e portas.
No entanto, depois da revisão da maioria dos edifícios pelos técnicos nesta quinta-feira, constatou-se que apenas 10% das construções têm "danos estruturais", disse o prefeito Francisco Jódar.
Por Folhapress
Cerca de 20 mil edifícios, muitos deles medievais, foram danificados na cidade histórica de 90 mil habitantes na região de Múrcia, sul da Espanha.
O presidente da Comunidade Autônoma de Múrcia, Ramón Luis Valcárcel, disse que 80% das casas de Lorca foram danificadas pelo terremoto. Os abalos derrubaram parcial ou totalmente vários edifícios, enquanto muitos outros apresentam grandes danos à vista, como fendas nas fachadas e desabamento de telhados, janelas e portas.
No entanto, depois da revisão da maioria dos edifícios pelos técnicos nesta quinta-feira, constatou-se que apenas 10% das construções têm "danos estruturais", disse o prefeito Francisco Jódar.
Por Folhapress
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