RELEMBRE:
No dia 20 de abril de 2010, aconteceu uma explosão na plataforma Deepwater Horizon arrendada pela empresa British Petroleum (BP), no Golfo do México dos EUA. A explosão resultou no maior vazamento de petróleo bruto na história dos Estados Unidos, e deixou 11 mortos. A Empresa Inglesa de Petróleo tomou várias medidas para impedir o vazamento, mas sem grandes efeitos. No dia 19 de setembro, o vazamento de petróleo foi contido, depois de causar grave poluição no Golfo do México e afetar o sistema ecólogico, a indústria pesqueira e o turismo em cinco estados norte-americanos, Texas, Louisiana, Mississipi, Alabama e Flórida.
A Empresa Inglesa de Petróleo gastou cerca de 10 milhões de dólares para resolver o vazamento, que afetou também a credibilidade da empresa. Por causa do vazamento, o governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão de um novo plano de exploração de petróleo no mar profundo e priorizou o tratamento da poluição no Golfo do México.
O desastre no Golfo do México trouxe como consequências:
- ameaças ao ecossistema;
- prejuízos à indústria pesqueira e ao turismo;
- desgaste político do presidente Barack Obama;
- revisão dos incentivos à indústria petroleira;
- maior regulamentação do setor petrolífero;
- incentivo à discussão sobre energias alternativas.
HOJE:
A petroleira britânica BP anunciou nesta quarta-feira (11/05/2011) que recebeu a permissão final das autoridades brasileiras para a compra de dez blocos de exploração nas costas do Brasil do grupo americano Devon Energy, em uma operação de sete bilhões de dólares.
A autorização permitirá à BP explorar oito blocos nas bacias de Campos e Camamu-Almada, a profundidades compreendidas entre 100 e 2.780 metros, informa a empresa em um comunicado.
O diretor-geral da petroleira britânica, Bob Dudley, destacou que a aquisição faz parte de uma estratégia de diversificação dos recursos do grupo e ressaltou que os campos brasileiros apresentam um "forte potencial de crescimento".
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