MÚSICAS INESQUECÍVEIS

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CRISTOFOBIA


RETROSPECTIVA DE 2008: "Finalmente, depois do Papa, o Parlamento Europeu quebrou o silêncio da comunidade internacional: Está em curso uma onda de Cristofobia em vários Estados da Índia e ninguém faz nada em defesa dos cristãos. Só no Estado de Orissa, foram já assassinados 37 cristãos. Dezenas de Igrejas foram profanadas, mais de quatro mil casas destruídas e 50 mil fiéis fugiram para campos de refugiados ou estão escondidos na floresta.Esta onda de ódio contra os cristãos – agora dada a conhecer na Índia – verifica-se também noutros países, nomeadamente no Paquistão, Iraque e Vietnã".

A expressão “cristofobia” foi introduzida pela primeira vez em 2003, durante a 58ª Assembléia Geral da ONU, para significar a intolerância, a discriminação e a perseguição difundidas em toda a parte contra os cristãos; até mesmo por professores e educadores que apresentam uma história do cristianismo eivada de preconceitos. Ao mesmo tempo em que se lembram e se lamentam as vítimas da Inquisição, das Cruzadas, do Nazismo, do Comunismo e de outros genocídios perpetrados no passado, aceita-se e promove-se, em pleno século XXI, um anticristianismo excludente, em nome da liberdade de opinião e de imprensa!

HOJE:
Pensava-se que o avanço da civilização eliminaria os fenômenos de perseguição religiosa, mas, ao contrário, neste  terceiro milênio, há ainda muitos lugares no mundo nos quais a cristofobia ainda ofende, discrimina e mata.

No Oriente Médio, as crescentes perseguições têm obrigado os cristãos a fugirem da região onde nasceu o próprio cristianismo.

Em Maghreb, na África subsaariana e até mesmo no extremo oriente, os cristãos ainda são assassinados aos milhares. O saque de casas e igrejas, a profanação de cemitérios tornam-se ordem do dia, assim como crucificações, queima de pessoas vivas, mutilações e decapitações.

Na Turquia, por exemplo, a menção à religião é obrigatória na cédula de identidade, como também na Indonésia e no Egito. Professar a fé cristã nestes países de maioria muçulmana cria muitos problemas de discriminação, inclusive em termos de trabalho, o que faz com que, na prática, os cristãos sejam considerados cidadãos de segunda classe.

A situação dos cristãos é também péssima nos territórios palestinos, nesta parte do mundo, os cristãos são objeto de todo tipo de pressões, intimidações e ameaças, a ponto de alguns fundamentalistas sustentarem a tese de que o Oriente deva ser exclusivamente muçulmano e de que os cristãos deveriam migrar para o Ocidente. Os cristãos da Terra Santa estão sendo pressionados a abandonar a terra de Cristo e refugiarem-se no Ocidente.

No Egito, a perseguição é ainda mais violenta. O país hospeda a organização fundamentalista conhecida como a Fraternidade Muçulmana, que precede à Al-Qaeda. A Fraternidade Muçulmana representa o extremismo islâmico no Egito.

Tudo isto ocorre enquanto a comunidade internacional silencia, aparentemente esquecendo-se do fato de que “a liberdade de pensamento, de consciência e de religião” é garantida pela Declaração Universal dos Direitos do Homem.

CONTINUA...

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