MÚSICAS INESQUECÍVEIS

sexta-feira, 29 de abril de 2011

REALEZA NUA E CRUA

A família real passa por dificuldades financeiras há quase uma década. Em 2004, não podendo mais arcar com as despesas gigantescas de sua opulenta vida, a Rainha pediu ao governo inglês a inclusão em um programa que ajuda famílias carentes a pagar as contas de luz e gás!!
A rainha Elizabeth II (ou Isabel II) solicitou há seis anos um subsídio social estatal para pagar as contas de gás e de eletricidade dos palácios reais, mas o pedido foi negado pelo Governo, que se mostrou preocupado com a possível repercussão.
Segundo documentos datados de 2004 e publicados em setembro de 2010 pelos jornais The Independent e Daily Express, os conselheiros damonarquia apontaram que o consumo de eletricidade e de gás nos palácios reais tinha duplicado e superava um milhão de libras (cerca de 1,2 milhões de euros).

Com um plano de relações públicas cuidadosamente traçado, alguns prudentes cortes nos gastos e uma carona na popularidade do príncipe William, a família conseguiu sair do buraco. Após a morte de  Diana, em 1997, apenas 46 % dos britânicos acreditavam que o Reino Unido estaria numa situação pior sem a coroa. Na semana passada, 62% tinham essa opinião, de acordo com o instituto de pesquisa ICM.

Entretando, ao recuperar seu equilíbrio, a monarquia britânica agora enfrenta uma outra gama de desafios se quiser manter o conto de fadas vivo no futuro.
A Monarquia SA britânica é uma empresa familiar que está no mesmo patamar em dimensão, custo e receita de uma empresa de médio porte.
Sediada no Palácio de Buckingham, a casa real emprega um total de 1.200 pessoas, incluindo funcionários de tempo integral e terceirizados, para desempenhar funções que variam desde criados de libré a caixas do guichê para a venda de entradas para o palácio. O príncipe administra o seu próprio palácio, com sede na Clarence House em Londres. Ali empregam-se um total de 149 funcionários de tempo integral, 25 dos quais são classificados como "pessoais".
A renda da casa real provém principalmente de uma dotação do governo, de 38,2 milhões de libras (US$ 63,6 milhões) no ano passado, e através do pagamento de visitantes aos seus palácios. A Royal Collection Enterprise Ltd., por exemplo, arrecadou 34,4 milhões de libras de visitantes da coleção real de arte em 2010. Esse dinheiro é redirecionado à manutenção da coleção e dos palácios que abrigam as obras.
[William]Niraj Tanna
As finanças reais são complexas, o que dificulta uma estimativa do patrimônio da família. A maior parte das propriedades da família, na realidade, não pertence a ela, mas estão sob sua custódia, como representantes da nação. O Patrimônio da Coroa reúne uma coleção de bens históricos de 6,6 bilhões de libras que vão de uma carteira de imóveis na Regent Street, a principal rua comercial de Londres, a 145.000 hectares de terra na área rural. Os 230 milhões de libras que esse portfólio gerou em 2008 e 2009 foram para o Tesouro britânico. As propriedades reais se limitam basicamente às várias residências que possuem, e a rainha e o príncipe Charles obtêm renda de dois trustes — o Ducado de Lancaster e o Ducado de Cornwall — que englobam predominantemente bens imobiliários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário