Aromaterapia é um ramo da osmologia que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo.
De determinadas plantas aromáticas é extraído o óleo essencial a ser aplicado isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades e do indivíduo.
Óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios ativos de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade. Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, através da inalação. Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando a respiração, os batimentos cardíacos, pressão arterial, estados de ânimo, concentração, etc.
Para extrair o óleo essencial puro, recorre-se a um processo de destilação no vapor d’água. Se a essência é dissolvida no álcool ou em outro solvente, denomina-se essência absoluta. São menos puras que os óleos, porém conservam propriedades curativas interessantes.
Os óleos essenciais são divididos em três categorias: os que tonificam o organismo e favorecem o bom humor; os que estimulam e regulam as principais funções do corpo; e os que têm um efeito calmante sobre o corpo e o espírito.
Alguns exemplos:
- Óleo de Camomila – refrescante. Indicado para dores de cabeça e depressão;
- Óleo de Cânfora – refrescante e estimulante. Indicado em resfriados, reumatismos, acne, insônia;
- Óleo de Cedro – sedativo. Usado para angústia, bronquite e tosse;
- Óleo de Limão – refrescante e estimulante. Para problemas circulatórios, hipertensão e acne;
- Óleo de Eucalipto – libera a cabeça. Indicado para edemas e dores musculares;
- Óleo de Gerânio – refrescante e antiespasmódico. Para problemas urinários e infecções virais;
- Óleo de Jasmim – relaxante e calmante. Serve para tratar apatia e pele seca;
- Óleo de Manjerona – fortificante. Indicado em enxaquecas, cólicas e equimoses;
- Óleo de Patchouli – relaxante. Indicado na depressão e pele seca.
- Óleo de Pimenta Cinza – estimulante. Usado em problemas digestivos, resfriados e diarréia;
A MASSAGEM:
As propriedades medicinais dos óleos essenciais e o poder terapêutico do toque se combinam para formar um potente tratamento de cura. A massagem pode ser relaxante ou energizante, pode acalmar o sistema nervoso ou ativar os sistemas circulatório e linfático para melhorar o desempenho físico e o mental. Entre os benefícios da massagem, destacam-se o alívio da dor e da tensão dos músculos retesados e exauridos e a elevação do ânimo. Quando não for possível incluir uma massagem em seus tratamentos aromáticos em casa, use um dos outros métodos, como, inalações a vapor, banhos, compressas, cremes , loções, gel, gargarejo, bochechos, escalda pés...
Um dos cinco sentidos, o nosso poder de cheirar é, em si só, extremamente potente, com efeitos curiosos. Por exemplo, um certo aroma pode despertar memórias de infância bem guardadas ou o cheiro de determinado alimento pode abrir o apetite a uns ou provocar náuseas a outros. Quando inalamos óleos essenciais, as nossas células olfativas são estimuladas e esse impulso é encaminhado para o sistema límbico – o centro emocional do cérebro – ligado à memória, à respiração, à circulação sanguínea e às hormonais. Na aromaterapia, as propriedades, a fragrância e os efeitos dos óleos essenciais estimulam estes diferentes sistemas. Da mesma forma que a ligação estreita entre o olfacto e o cérebro desencadeia um efeito indirecto no sistema imunitário, que potencia a capacidade do corpo se sarar a si próprio.
IMPORTANTE:
Antes de procurar a aromaterapia, informe e peça a opinião do seu médico de clínica geral. A aromaterapia não deve ser praticada por mulheres grávidas (alguns óleos como junípero, alecrim e salva podem provocar contrações uterinas); por crianças com menos de 5 anos (são muito sensíveis aos óleos); por pessoas com doenças crónicas; por pessoas com problemas de pulmões como asma, alergias respiratórias ou doença pulmonar crónica (podem causar espasmos respiratórios).
Salvo indiciação específica, os óleos essenciais não devem ser ingeridos; e deve evitar o contacto com os olhos e a boca; estando sempre atento a qualquer sinal de reação alérgica.
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