MÚSICAS INESQUECÍVEIS

sábado, 16 de abril de 2011

JOÃO HÉLIO - TRISTE LEMBRANÇA

 
O menino João Hélio Fernandes Vieites , de apenas 06 anos,  morreu após ter sido arrastado por mais de 7 (sete) quilômetros , preso ao cinto de segurança do carro onde estava, no bairro Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio de Janeiro, em  fevereiro de 2007.

A criança ficou presa ao cinto de segurança quando a mãe, ao ser rendida pelos bandidos, tentava tirá-la do carro. No momento do assalto, além de João Hélio, estavam no carro a irmã dele, de 13 anos, e uma amiga da família. As mulheres conseguiram sair do veículo. Os bandidos saíram em disparada e o menino foi arrastado pendurado ao carro por 7 quilômetros. Durante o trajeto, de 15 minutos, os ladrões percorreram cerca de 10 ruas arrastando a criança, da rua João Vicente, em Osvaldo Cruz, até a rua Caiari, em Cascadura.

O crime ocorreu por volta das 21h. Muitos moradores que acompanharam a cena de barbárie correram atrás do carro, desesperados, numa tentativa sem sucesso de parar o carro e salvar o menino. Pelo menos três motoristas também tentaram alcançar os bandidos, piscando farol alto, aos gritos pela janela.
 
No início da madrugada, o comandante do 9º BPM, tenente-coronel Batalha, ordenou uma operação de caça aos bandidos. O comandante, que foi ao local, ficou chocado com o crime: "Uma barbaridade. Em 27 anos de polícia nunca vi nada parecido". O registro foi feito na 28ª DP (Campinho).
O corpo do menino, com o crânio esfacelado, foi encontrado junto ao carro abandonado pelos bandidos na Rua Caiari. O Corsa foi deixado estacionado e fechado pelos bandidos, que foram vistos por moradores, caminhando tranqüilamente em direção à Praça Três Lagoas.

CONDENAÇÃO:
Em 30 de Janeiro de 2008, a oito dias de completar um ano da morte de João Hélio, quatro dos cinco acusados pelo crime que abalou o país, foram condenados por latrocínio, combinado com o artigo 9º da Lei de Crimes Hediondos, a penas que variam de 39 a 45 anos de prisão. Somadas, as penas totalizam 167 anos de reclusão.
HOJE:
O jovem Ezequiel Toledo da Silva, envolvido na morte de João Hélio, em 2007, recebeu  (08 abril de 2011) o benefício da liberdade assistida. Ele foi o único menor que participou do crime. Ezequiel já cumpriu três anos de medida socioeducativa nas unidades para menores infratores do Estado e, em 2010, passou para o regime de semiliberdade.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, o infrator ficará em liberdade e recebe acompanhamento pela equipe da Vara da Infância e da Juventude. Após seis meses será feita  uma reavaliação para saber se ele está bem ou se o tratamento psicológico vai continuar. Dependendo da avaliação, o jovem pode voltar a ser internado.

2 comentários:

  1. É MUITO TRISTE O QUE ACONTECEU C JOAÕ HELIO,PARA ESSES MARGINAIS TINHA QUE TER PRISSAÕ PERPÉTUA!!!!

    ResponderExcluir
  2. TERIA QUE AMARRAR ESSES MARGINAIS EM UM CARRO E SAIR ARRASTANDO ELES POR VARIOS KM ATE´ELES MORREREM ,ELES TINHAM QUE SENTIR NA PELE A DOR QUE ESSE ENOCENTE SENTIU...DEPOIS JOGAR ELES PARA QUEIMAR NO FOGO DO INFERNO!!!!!

    ResponderExcluir