MÚSICAS INESQUECÍVEIS

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Serial Killers brasileiros

O Linguiceiro da Rua do Arvoredo

José Ramos produzia linguiças caseiras com sua mulher, Catarina, e na década de 1860 era popular em toda Porto Alegre por seus deliciosos embutidos artesanais.
Por trás da aparência de bom moço, dos costumes de cavalheiro e das conversas sobre arte, todavia, ele e sua mulher eram reais caçadores de gente.
Catarina seduzia e levava viajantes para a casa do casal, prometendo uma boa janta e uma cama quente. A última boa noite das vítimas, já que, com o auxílio do colega de profissão, Carlos Claussner, José retalhava, moía e fatiava cadáveres para vender. Nem o próprio Claussner, inclusive, conseguiu evitar de virar picadinho: depois de uma briga, José também transformou-o em sanduíche.
Em 1894 veio a descoberta, que assombrou mais de 20 mil pessoas que já haviam comprado carne no açougue. Ele foi condenado à prisão para o resto da vida, e sua mulher para o hospício. É considerado um dos primeiros serial killers brasileiros.

O Preto Amaral

serial-preto-amaral
Escravo até os 17 anos, o apelido desse serial killer mostra o contexto racista no qual ele vivia. Um dos muitos brasileiros que, libertos, não conseguiam integrar a sociedade burguesa e nem tampouco trabalhar, entrando para o exército.
Virou tenente na Guerra de Canudos, entrou para a polícia. Logo percebeu como a lei funciona e tentou desertar, mas foi pego e preso.
Depois de livre, foi para São Paulo, mas logo voltou à cadeia, indiciado por estrangulamento e estupro de três pessoas, duas delas menores.
A mais velha tinha 27 anos, a segunda 10 e a terceira 15. Fora a falta de piedade com as jovens, praticamente crianças, Amaral arrancou os braços da mais nova. Foi pego porque um engraxate de 9 anos conseguiu fugir e o delatou. Sob tortura, Amaral confessou tudo com detalhes, e 5 meses depois foi “encontrado morto” em sua cela de prisão.

O Maníaco do Parque

serial-franscico
Esse famoso motoboy atraía as vítimas com promessas de um ensaio fotográfico, sempre para jovens mulheres querendo ser modelo. Então as levava para o Parque do Estado, entre SP e Diadema, e estuprava, estrangulava e abandonava os corpos no local. Geralmente usava cadarços ou cordinhas para o feito.
Deixou várias de suas vítimas escaparem, 5 das 14, o que facilitou os retratos falados e fez com que fosse pego no Rio Grande do Sul, onde tentava se esconder. De acordo com o Maníaco, a causa para os crimes eram uma tia e um patrão que haviam o molestado, criando um “lado ruim que ele não conseguia controlar”.
PEDRINHO MATADOR
Matou pela primeira vez aos quatorze anos e hoje acumula mais de cem homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil.
Nasceu numa fazenda em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, com o crânio ferido, resultado de chutes que o pai desferiu na barriga da mãe durante uma briga. Conta que teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo mais velho, empurrou o rapaz para uma prensa de moer cana e, por pouco, não morreu.
Pedrinho é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um encarcerado vive tanto tempo. Matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou três e afugentou os outros dois. Matou um colega de cela porque "roncava demais" e outro porque "não ia com a cara dele". Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: "Mato por prazer", coberta recentemente por outra tatuagem.

CHICO PICADINHO
Francisco Costa Rocha (nascido na data de 27 de abril de 1942 em Vila Velha - ES), mais conhecido como Chico Picadinho é um assassino que esquartejou 2 mulheres nos anos de 1966 e 1976, na época que estudava Direito.

1º crime
Chico Picadinho cometeu seu primeiro assassinato em 1966, quando vivia uma vida cheia de bebidas, mulheres e drogas. Com o passar do tempo necessitava todos os dias fazer sexo, sair e beber muito. Sua primeira vitima foi Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos. Após passarem em alguns restaurantes e bares, Francisco a convidou para terem relações sexuais. Ela aceitou ir ao apartamento, que na época ele dividia com um amigo, Caio.

O assassino nem chegou a consumar o ato. Após algum tempo, ele começou a ter um jeito violento, e a estrangulou, primeiramente com a mão e depois com o cinto. Após ver Margareth morta no quarto, pensou que deveria sumir com o corpo dali. Tirou o trinco da porta do banheiro para melhor locomoção, levou-a, e a deitou de barriga para cima. Usou instrumentos bem rústicos, na realidade, os primeiros que viu pela frente: Gilete, tesoura e faca foram os principais usados.

Começou a cortar pelos seios, depois foi tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse menor para poder esconder... Demorou mais de 3 horas para desmembrar a vitima e colocar dentro de uma sacola. Quando Caio chegou, Francisco disse que tinha uma coisa para contar, e falou que havia matado alguém. Não contou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava no apartamento. Pediu um tempo para que pudesse avisar sua mãe e contratar um advogado. De fato, viajou à procura de sua mãe. Ao chegar, avisou uma amiga e não teve coragem de falar o que realmente acontecera, apenas informando que algo de grave havia ocorrido, e pedindo para avisar sua mãe. Ao retornar, Caio já havia avisado ao delegado de homicídios. Chico doi preso e não reagiu à prisão em nenhum momento.

2º crime
Após ser liberado por bom comportamento, Chico voltou a cometer um esquartejamento, porém, desta vez, destrinchou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar alguns pedaços pelo vaso. A vitima se chamava Suely. Alguns pedaços do corpo da vítima não foram jogados pelo vaso... O que facilitou a segunda condenação de Chico Picadinho.

Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública. Por ser considerado perigoso, Chico Picadinho continua preso até hoje, apesar de já ter cumprido a pena máxima do Código Penal brasileiro (30 anos). Hoje, encontra-se no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Arnaldo Amado Ferreira, na cidade de Taubaté.

Nenhum comentário:

Postar um comentário