MÚSICAS INESQUECÍVEIS

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

ILHA DAS COBRAS

Brazil's Ilha de Queimada Grande is the only home of one of the world's deadliest, and most endangered, snakes.




                                        A ILHA MAIS MORTAL DO MUNDO



Ilha da Queimada Grande, localizada a cerca de 144 km da costa de São Paulo, parece ser mais um daqueles belos lugares à primeira vista. Mas ao saber a verdade aterrorizante sobre o local, provavelmente você nunca desejará visitá-lo – a ilha está infestada com entre 2.000 e 4.000 jararacas-ilhoas, uma das serpentes mais letais em todo o mundo.
O veneno dessas cobras pode matar uma pessoa em menos de uma hora, e numerosas lendas locais contam os destinos horríveis que aguardavam aqueles que vagavam sobre as margens da Ilha de Queimada Grande. Há rumores de que um pescador infeliz desembarcou na ilha em busca de bananas, e só foi descoberto dias depois morto em seu barco com uma poça de sangue e picadas em todo o corpo. De 1909 a 1920, algumas pessoas viviam na ilha. Mas de acordo com outro conto local, o último faroleiro, juntamente com toda a sua família, morreu quando um grupo de cobras entrou em sua casa através das janelas.

“Essa ilha é única no mundo inteiro. Uma ilha tão isolada, não tem mamíferos, não tem água doce e tem todos esses indícios de espécies de aves residentes, migratórias, marinhas, que formam dessa ilha um lugar único”, diz o ornitólogo Arthur Macarrão. A agilidade das jararacas-ilhoas sobre as árvores é o que as diferencia, é uma das grandes diferenças dos parentes do continente. Enquanto a jararaca do continente é mais ativa à noite, porque elas comem os roedores, que são mais ativos à noite, a jararaca-ilhoa prefere o dia, a luz do dia, porque ela busca os pássaros.
O veneno dessas cobras é cerca de cinco vezes mais forte do que qualquer cobra no território brasileiro, sendo capaz inclusive de derreter a carne humana quase que instantaneamente quando aplicado em grandes quantidades. Mesmo com tratamento rápido, as vítimas  tem uma chance de 3% de sobreviver. O veneno da cobra pode causar insuficiência renal, necrose do tecido muscular, hemorragia cerebral e hemorragia intestinal.
A ilha e a jararaca são objeto de importantes estudos, mas tudo de modo controlado: as autoridades controlam rigorosamente o acesso à ilha. Nossa marinha militar vai lá uma vez ao ano para os trabalhos de manutenção do farol. Mas Queimada Grande não está livre de contaminações: é certo que caçadores furtivos aportam lá para capturar exemplares da serpente que, depois, vendem no mercado negro a preços que oscilam entre 10 mil e 30 mil dólares o exemplar!
Apesar da fama, Queimada Grande representa algo mais para a comunidade científica: alguns pesquisadores consideram que a jararaca ilhoa possa salvar a vida de muitas pessoas. Marcelo Duarte, biólogo do Instituto Butantã, centro paulistano que estuda os repteis venenosos com vistas ao seu uso farmacêutico, ilustra o potencial dessa serpente. Ele diz que o seu veneno revela-se um precioso aliado na criação de fármacos contra doenças cardíacas e circulatórias.

fonte:http://http://misteriosdomundo.org/  www.brasil247.com/            http://www.smithsonianmag.com/

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