MÚSICAS INESQUECÍVEIS

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Gaslighting

A peça teatral Gas Light de 1938 e suas adaptações para o cinema, lançadas em 1940 e 1944, motivaram a origem do termo por causa da manipulação psicológica sistemática utilizada pelo personagem principal contra uma vítima. O enredo diz respeito a um marido que tenta convencer sua esposa e outras pessoas de que ela é louca, manipulando pequenos elementos de seu ambiente e, posteriormente, insistindo que ela está errada ou que se lembra de coisas incorretamente quando ela aponta tais mudanças. O título original decorre do escurecimento das luzes alimentadas por gás na casa do casal, que aconteceu quando o marido estava usando as luzes no sótão, enquanto busca um tesouro escondido. A esposa percebe com precisão o escurecimento das luzes e discute o fenômeno, mas o marido insiste que ela está apenas imaginando uma mudança no nível de iluminação. O termo "Gaslighting" é utilizado desde 1960 para descrever a manipulação do sentido de realidade de alguém.
O gaslighting pode ser qualificado como violência de controle/cerceamento ou também como violência psíquica/verbal. 
Gaslighting é um comportamento que visa levar a outra pessoa a pensar que está louca, “que sua percepção a respeito de um fato está errada, que não sabe sobre o que está falando, que pode estar doente e psicótica. De uma forma mais resumida é promover a culpa na parceira, levando-a a achar que não tem noção de realidade, que situações onde a pessoa soube de algum fato ou presenciou não aconteceu, que são alucinações de sua mente, desmentindo as suas memórias. Levantar dúvidas, desmerecer sua percepção da realidade.”
Apesar de ser mais comumente direcionado contra mulheres pelos seus parceiros, esse comportamento pode ocorrer também em outras formas de relações, como pais e filhos e até mesmo no ambiente de trabalho.


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