Tiroteios na região central de Paris matam pelo menos 18 pessoas, jornais na TV, no rádio e na internet anunciavam vários tiroteios e bombas detonadas em Paris. Os incidentes aconteceram nos 10° e 11° distritos, na região central da capital francesa. Segundo a polícia, pelo menos 18 pessoas morreram. As especulações sobre um ataque terrorista aumentam.
Explosões foram ouvidas na área do Stade de France, onde acontecia um amistoso de futebol entre França e Alemanha. A polícia isolou a área e retirou o presidente francês, François Hollande, que assistia ao jogo. Hollande se dirigiu ao ministério do Interior para acompanhar a evolução dos ataques. As autoridades parisienses já informaram aos cidadãos para permanecerem em suas casas e não saírem às ruas.
O primeiro aconteceu num bar próximo do Stade de France, no bairro de Saint Denis, onde está a decorrer a partida de futebol entre a França e a Alemanha. Pelo menos três explosões terão sido vistas e ouvidas por testemunhas, avança a iTélé, um canal de televisão francês. Dois indivíduos terão sido os autores do atentado e utilizaram explosivos com pregos. O Le Monde noticiou que as explosões ocorreram em três restaurantes diferentes.
Milhares de pessoas que estavam nas bancadas do estádio — que tem capacidade para acolher mais de 81 mil pessoas — recusaram-se a abandonar o recinto, tendo-se concentrado no gramado.
O segundo atentado foi registado na Boulevard Voltaire, perto do Bataclan Café, uma das mais famosas salas de espetáculos da capital gaulesa, onde cinco ou seis suspeitos terão feito perto de uma centena de reféns. A polícia já rodeou o local e colocou vários atiradores no topo de prédios próximos do local. Já foram registadas trocas de tiros entre os autores do atentado e agentes da polícia parisiense.
O terceiro atentado ocorreu na Rue de Charonne, a cerca de 1,5 Km do local do segundo incidente.
Um jornalista da Europe 1 que estava no interior do Bataclan – uma sala de espectáculos de grande dimensão, que ocupa o espaço de um antigo teatro a que foram tiradas as cadeiras – fez a seguinte descrição do que se passou: “Vários indivíduos armados entraram durante o concerto. Dois ou três não estavam mascarados e tinham armas automáticas do tipo kalachnikov e começaram a disparar às cegas sobre a multidão. Isso durou uns dez, talvez quinze minutos. Foi extremamente violento. Os assaltantes tiveram tempo para recarregar as suas armas pelo menos três vezes. Pareciam estar muito calmos e seguros. Eram muito novos.”
AGORA:
O mais recente relatório emitido pela Prefeitura de Polícia de Paris (PP) relataram pelo menos 40 mortos. De acordo com informações preliminares , um homem armado foi baleado e dois suspeitos ainda estão sendo procurados.Segundo fontes jornalísticas, pode ser que já passam de 60 pessoas mortas.
François Hollande já falou aos franceses: confirmou os atentados terroristas e anunciou que vai fechar fronteiras e declarar estado de emergência.
O Presidente já destacou 200 soldados franceses para o 10º e 11º bairros. O exército está nas ruas.
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Barack Obama: "Isto não foi só um ataque ao povo francês. Foi um ataque a toda a humanidade"
Atiradores gritavam "Allah akbar" ( "Alá é Grande" )
Um dos agentes envolvidos na operação de resgate relata o que viu. “Foi um massacre“. Os terroristas terão lançado várias granadas para dentro da sala de espetáculos, que pode acomodar 1.500 pessoas, escreve a BMFTV. Fontes policiais descrevem o interior do Bataclan como uma “cena do Apocalipse”. O número de vítimas pode subir.
O Estado Islâmico publicou neste sábado (14) um comunicado em que assumiu a autoria da série de atentados que deixaram 129 mortos em Paris na sexta-feira. A nota termina com um alerta de que "este não é nada mais do que o começo de uma tempestade e uma advertência para aqueles que queiram meditar e tirar suas conclusões".
Até o momento foram contabilizados 129 mortos e 352 feridos, sendo que 99 pessoas estão em situação de saúde considerada crítica.
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