MÚSICAS INESQUECÍVEIS

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SIMO HÄYHÄ - O MORTE BRANCA




No dia 01 de dezembro de 1905 na pacata cidade de Rautjärvi, no interior da Finlândia, nascia Simo Häyhä, o homem que viria a se tornar uma das maiores lendas do século XX, o maior soldado dos tempos modernos, um homem capaz de lutar sozinho contra um exército e exterminar seus inimigos sem que eles jamais soubessem de onde vinha o tiro, esse era Simo Häyhä, também conhecido como “O Morte Branca”.

Simo foi criado em uma fazenda, onde fazia os trabalhava junto com seu pai e também caçava, algo que fazia excepcionalmente bem com um rifle. Até seus dezessete ele levou a vida normal e quando chegou a essa idade alistou no exército, como era obrigatório e serviu por um pequeno tempo. Sendo dispensando em 1926. 

Porém em 1939, quando a União Soviética resolveu invadir a Finlândia, ele foi chamado para cumprir o dever de proteger seu país. Ele foi designado como franco atirador na fronteira, devido a sua habilidade com o rifle. Por ser muito baixo, Simo teve que usar um rifle Mosin-Nagan adaptado, junto com seu uniforme totalmente branco, pois aquelas batalhas seriam lutadas na neve da Finlândia.
Escondendo-se na neve ele fazia montes que serviam para abafar seus tiros, além disso, não utilizava mira telescópica, pois dessa maneira podia atirar mais escondido e não havia perigo da lente refletir o sol. Simo dava apenas um tiro por posição e como sua mira era excepcional conseguia, mesmo sem a mira de “sniper”, acertar os inimigos a mais de uma centena de metros, dizem que ele era certeiro a até mesmo 400 metros. Durante 100 dias ele matou mais de 500 soldados russos e jamais foi descoberto e ninguém sabia de onde ele atirava. Cada vez que um inimigo caia por um tiro dele, o pelotão entrava em desespero, pois estavam enfrentando um inimigo invisível e mortal.
Dezenas de vezes os russos tentaram pegar seu grande inimigo, porém ele era mais esperto e sempre escapava ou matava os atiradores que tentavam lhe pegar desprevenido. Ele só foi encontrado uma vez, onde lutou contra um soldado russo no corpo a corpo e acabou tomando um tiro no rosto, mas mesmo assim conseguiu matar seu inimigo, contudo seu rosto ficou deformado com a marca da guerra.
Durante muitos anos Simo sofreu com o maldito ferimento, mas felizmente conseguiu recuperar, mesmo tendo a mandíbula dilacerada. 
Simo morreu em 2002, com quase cem anos de causas naturais. Ele disse que jamais se arrependeu do que fez, dizia que apenas cumpriu as ordens e protegeu seu país da melhor maneira possível.

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