MÚSICAS INESQUECÍVEIS

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O DRAMA NO HAITI

Após um terromoto de 7 graus na escala Richter devastar a capital do país, Porto Príncipe. O tremor considerado um dos piores que atingiram o país nos últimos 200 anos, deixou milhares de mortos. Foi no dia 12 de janeiro de 2010, O terremoto deixou mais de  200 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados.O país desde então, vive em meio a uma onda de violência com inúmeros casos de estupros e tráfico de seres humanos.
Quase um ano depois do sismo que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti, pelo menos 380 mil crianças vivem em campos de deslocados naquele país das Caraíbas, revela um relatório da UNICEF. A agência das Nações Unidas para a infância afirma que os efeitos do terremoto de 12 de Janeiro de 2010 são agora agravados por «novos desafios», como um surto de cólera que «infectou 100 mil pessoas».

A pobreza endêmica e generalizada continua sendo um dos principais dramas do Haiti, onde continuam os linchamentos e as explosões de violência, com mulheres e meninas como principais vítimas, segundo relatório da Anistia Internacional (AI) sobre o estado dos direitos humanos no mundo, apresentado em Londres em 2010.

Segundo o Programa da ONU para o Desenvolvimento, mais de 65% da população vive com menos de US$ 1 ao dia, e é comum a falta de acesso a água limpa.
Os EUA, que já ocuparam o Haiti entre 1915 e 1936, e na década de 1990, até hoje, mais de 20 anos após o fim da Guerra Fria, mantêm naquele miserável país uma das maiores embaixadas do mundo. Com argumentos que vão da importância da imigração haitiana nos EUA até razões de “segurança nacional”, quem se encarregava de cuidar do Haiti no governo americano era o Departamento de Segurança Interior e não o Departamento de Estado, responsável pelas relações exteriores — como se o Haiti fosse parte do território americano.
En­quan­to is­so, cer­ca de 1 mi­lhão de pes­so­as se­guem sem mo­ra­dia e cam­pos de re­fu­gi­a­dos do ta­ma­nho de bair­ros pa­re­cem fa­ve­las per­ma­nen­tes, nos cam­pos e pra­ças da ca­pi­tal. Uma epi­de­mia de có­le­ra já ma­tou mais de 3.600 pes­so­as na zo­na do ter­re­mo­to, e ain­da uma cri­se elei­to­ral ame­a­ça rom­per a frá­gil es­ta­bi­li­da­de de­mo­crá­ti­ca.


A eco­no­mia do Hai­ti já era a pi­or do he­mis­fé­rio, mas so­freu uma con­tra­ção de 7% em 2010, se­gun­do o Ban­co Mun­di­al. Sem lo­ca­is pa­ra se cons­tru­ir, as obras de no­vas mo­ra­di­as ain­da en­ga­ti­nham. Além dis­so, ape­nas 15% dos abri­gos tem­po­rá­rios ne­ces­sá­rios fo­ram cons­tru­í­dos, com pou­cas ins­ta­la­ções per­ma­nen­tes de água e sa­ne­a­men­to bá­si­co.
O  HAITI  PEDE  SOCORRO
Para o coordenador humanitário da ONU para o Haiti, Nigel Fisher, o apoio ao país ainda deve ser a prioridade para 2011. Do total de US$ 1 bilhão previsto para ser repassado ao Haiti, 72% foi enviado. Há um déficit de US$ 400 milhões.

Para especialistas, só neste ano devem chegar ao Haiti US$ 3 bilhões que serão investidos em projetos de várias áreas. Uma das prioridades é a saúde, pois especialistas afirma que 2,2 milhões de crianças e adolescentes estão ameaçados com a epidemia de cólera.

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