A captura indiscriminada de baleias com fins comerciais teve início no século XII, na área do Golfo de Biscaia, no Atlântico Norte, próximo às costas espanhola e francesa. Nos fins do século XIX, ainda com a utilização de arpões de mão, frotas comerciais de nações do hemisfério norte, como os Estados Unidos, Japão, Noruega, Inglaterra, Rússia, entre outras, já devastavam as populações de baleias que viviam nos oceanos do hemisfério sul.
A exploração irracional se agravou ainda mais a partir de 1920, quando a atividade baleeira adquiriu características industriais inventou-se um arpão com granada explosiva na extremidade que, ao ser lançado de um canhão, permitia atingir e matar com precisão uma baleia, qualquer que fosse seu tamanho.
Ao mesmo tempo, a caça passou a contar com o navio-fábrica, gigantesca embarcação a bordo da qual uma baleia inteira era convertida em barris de óleo, toneladas de carne e outros produtos, em menos de duas horas.
A caça à baleia já não é a única ameaça para as baleias. Os oceanos, ou melhor, os impactos humanos sobre os oceanos, alteraram-se dramaticamente ao longo dos quarenta anos de protecção das baleias. As ameaças ambientais para as baleias que são conhecidas incluem o aquecimento global, a poluição, a sobrepesca, a destruição da camada de ozonio, os ruídos como o do arsenal de sonares e os choques com navios. A pesca industrial ameaça as reservas de alimento das baleias e coloca igualmente as baleias em risco de emaranhamento nos respectivos equipamentos.
Testes recentes de ADN mostram que o impacto da caça comercial à baleia pode ser ainda pior do que anteriormente se pensava. A maioria das estimativas sobre dimensão história das populações de baleias foi extrapolada de velhos números da caça à baleia, mas esse método é frequentemente muito impreciso, defende o biólogo marítimo Steve Palumbi, da Estação Marítima Hopkins, da Universidade de Stanford - Califórnia, EUA.
Caçar baleias por lucro é algo proibido desde 1986, mas caçar para pesquisa científica ainda é permitido em certas áreas. Essa exceção incita uma forte oposição entre grupos que são contra a caça às baleias, incluindo o Sea Shepherd Conservation Society e o Greepeace. As organizações acusam países como o Japão de burlar uma lei global que proibiu a caça comercial de baleias por mais de duas décadas. Além disso, conservacionistas dizem que a caça às baleias é o motivo pelo qual muitas espécies estão à beira de extinção.
A população de baleias azuis da Antártica representa hoje menos de 1% de sua população original, apesar dos 40 anos de completa proteção. Algumas espécies de baleias estão se recuperando, outras não. Apenas um grupo, o de baleias cinzentas do Leste do Pacífico, parece ter voltado aos números originais, mas sua parente próxima, a baleia cinzenta do Oeste do Pacífico, é a mais ameaçada do mundo. Ela está à beira da extinção com apenas 100 exemplares restando no mundo.
A caça na NORUEGA é feita de forma extremamente cruel, já que as baleias não morrem imediatamente. Dados do próprio governo norueguês revelam que um em cada cinco animais sofre morte lenta e dolorosa, alguns levam uma hora ou mais para morrer – declarou Claire Bass, Gerente de Programas da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), especializada em mamíferos marinhos.Uma recente pesquisa conduzida pela "Opinion AS", por iniciativa da Norwegian Society for Protection of Cruelty for Animals (NSPCA) e da WSPA, mostrou que é inaceitável, para quase dois terços dos noruegueses, que uma baleia leve mais de quinze minutos para morrer. Porém, ainda cerca de metade da população desse país (48%) é a favor da continuação da caça de baleias para fins comerciais.
As baleias são, geralmente, mortas com arpões explosivos, que são detonados dentro do corpo do animal.
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) foi criada em 1946 para proteger as baleias e regular sua caça. Quando, em 1986, foi instituída a suspensão da caça comercial, algumas espécies desse mamífero tinham sido reduzidas em mais de 95%.
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) foi criada em 1946 para proteger as baleias e regular sua caça. Quando, em 1986, foi instituída a suspensão da caça comercial, algumas espécies desse mamífero tinham sido reduzidas em mais de 95%.
A prática do turismo de observação de baleias da Comissão Baleeira Internacional (CIB) vem crescendo e se consolidando nas Américas do Sul e Central, assim como no Brasil. “É importante apoiar tecnicamente o crescimento desta atividade nos países africanos que, com exceção da África do Sul onde já é bastante desenvolvido, possuem muitas populações de baleias em suas águas e um enorme potencial para promover o uso não letal dos cetáceos como fonte geradora de renda para as comunidades locais.”
O Subcomitê de whalewatching da CIB foi criado contra a vontade dos países caçadores de baleias, principalmente do Japão, que argumenta que a Comissão não é o fórum adequado para esta discussão. Apesar da resistência, o Subcomitê vem crescendo já que a prática de observação de baleias é uma eficiente ferramenta de sensibilização da opinião pública, fortalece o movimento contra qualquer tipo de caça a estes animais e, funciona como uma alternativa econômica às comunidades.
O Subcomitê de whalewatching da CIB foi criado contra a vontade dos países caçadores de baleias, principalmente do Japão, que argumenta que a Comissão não é o fórum adequado para esta discussão. Apesar da resistência, o Subcomitê vem crescendo já que a prática de observação de baleias é uma eficiente ferramenta de sensibilização da opinião pública, fortalece o movimento contra qualquer tipo de caça a estes animais e, funciona como uma alternativa econômica às comunidades.
A prática de whalewatching acontece em noventa países, totalizando 12 milhões de turistas e movimentando mais de 1,5 bilhão de dólares anuais. Na América Latina, o turismo de avistamento de baleias, golfinhos e botos acontece em 18 países e cresce mais de 11% ao ano desde 1998 – o equivalente a três vezes a taxa de crescimento do turismo mundial e 4,7 vezes a taxa de aumento do turismo na própria região.
Quase 900 mil pessoas já participaram dos passeios na América Latina, gerando 79,5 milhões de dólares em gastos diretos (boletos) e 278 milhões de dólares em gastos totais por ano. Para 2010, estima-se que o número de observadores na região chegue a 1,4 milhão. Em 1998, eram 377 mil
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www.greenpeace.org/portugal/pt/O-que.../baleias/ - Portugal
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tech.dir.groups.yahoo.com/group/biotaaquatica/.../10583
360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did...
ISSO É UMA GRANDE COVARDIA CONTRA Á ESPÉCIE, o HOMEM , É MUITO CRUEL! SEM NENHUM SENTIMENTO. MAS, GRAÇAS Á DEUS , QUE EXISTEM BIÓLOGOS MARÍTIMOS, PARA PREVENIR Á MATANÇA TOTAL DESSES LINDOS ANIMAIS MAMÍFEROS.
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