"Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo."
Alcoólicos Anônimos iniciou-se em 1935, em Akron, Ohio, com o encontro de Bill W., um corretor da Bolsa de Valores de Nova Iorque, e o Dr. Bob, um cirurgião de Akron. Ambos haviam sido alcoólicos desenganados.Trabalhando juntos, o homem de negócios e o médico descobriram que sua capacidade de permanecer sóbrios parecia estar bastante ligada ao grau de ajuda e encorajamento que conseguiam dar a outros alcoólicos.
Durante quatro anos, o novo movimento, sem nome, sem nenhuma organização ou literatura descritiva, cresceu lentamente. Formaram-se Grupos em Akron, Nova York, Cleveland e em alguns outros centros.
Em 1939, com a publicação do livro "Alcoólicos Anônimos", do qual a Irmandade tirou seu nome, e em resultado da ajuda de vários amigos não-alcoólicos, A.A. começou a atrair a atenção nacional e internacional.
Desde então A.A. se tornou uma Irmandade mundial, demonstrando que a maneira de viver de A.A. hoje pode superar quase todas as barreiras de raça, de credo e de idioma.
O único requisito para tornar-se membro é o desejo de parar de beber.
Para ser membro de A.A. não há taxas ou mensalidades; são auto-suficientes, graças às próprias contribuições.
A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas.
Embora não adotando nenhuma religião em particular, a Irmandade de Alcoólicos Anônimos assimilou e incorporou aos seus princípios básicos, alguns dos ensinamentos espirituais e morais, comuns a todas as denominações religiosas. Profunda, gratificante, e sobretudo inspiradora.
Tradicionalmente, os membros de A.A. sempre cuidaram de manter seu anonimato em nível público: na imprensa, no rádio, na televisão, no cinema e, mais recentemente, na Internet. Os que não se recuperam são pessoas que não conseguem ou não querem se entregar por completo a este programa simples, em geral homens e mulheres que, por natureza, são incapazes de ser honestos consigo mesmos.
Os Doze Passos
Os Doze Passos (para os Alcoólicos Anônimos) são:
Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos alcoólicos e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.
AS DOZE TRADIÇÕES DE A.A.
PRIMEIRA TRADIÇÃO
Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a reabilitação individual depende da unidade de A.A.
SEGUNDA TRADIÇÃO
Somente uma autoridade preside, em última análise, o nosso propósito comum - um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.
TERCEIRA TRADIÇÃO
Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber.
QUARTA TRADIÇÃO
Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros Grupos ou a A.A. em seu conjunto.
QUINTA TRADIÇÃO
Cada Grupo é animado de um único propósito primordial : o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre.
SEXTA TRADIÇÃO
Nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de A.A. a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio n‹o nos afastem de nosso propósito primordial.
SÉTIMA TRADIÇÃO
Todos os Grupos de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de fora.
OITAVA TRADIÇÃO
Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não-profissional, embora nossos centros de serviços possam contratar funcionários especializados.
NONA TRADIÇÃO
A.A. jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante àqueles a quem prestam serviços.
DÉCIMA TRADIÇÃO
Alcoólicos Anônimos n‹o opina sobre quest›es alheias à Irmandade; portanto, o nome de A.A. jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.
DÉCIMA PRIMEIRA TRADIÇÃO
Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa, no rádio e em filmes.
DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO
O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.
"Se nos empenharmos nesta fase de nosso desenvolvimento, ficaremos surpresos antes de chegar a metade do caminho. Estamos a ponto de conhecer uma nova liberdade e uma nova felicidade. Não lamentaremos o passado, nem nos recusaremos a enxergá-lo. Compreenderemos o significado da palavra serenidade e conheceremos a paz. Não importa até que ponto descemos, veremos como a nossa experiência pode ajudar outras pessoas. Aquele sentimento de inutilidade e auto-piedade irá desaparecer. Perderemos o interesse em coisas egoístas e passaremos a nos interessar pelos outros semelhantes. O egoísmo deixará de existir. Todos os nossos pontos de vista e atitudes perante a vida irão se modificar. O medo das pessoas e da insegurança econômica nos abandonará. Saberemos, intuitivamente, como lidar com situações que costumavam nos desconcertar. Perceberemos, de repente, que Deus está fazendo por nós o que não conseguíamos fazer sozinhos."
* AS DOZE TRADIÇÔES - Forma Integral: consultar o Livro: "OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÔES" - Disponivel na JUNAAB - Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil Avenida Senador Queiroz, 101 2¼ andar cj 205 Caixa Postal 580 - CEP 01060-970 S‹o Paulo/SP - Brasil
AS DOZE TRADIÇÕES DE A.A.
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